quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A condição da mulher no Islam. Onde estão os Direitos humanos?

Crueldade. Milhões de mulheres que vivem em países islâmicos são atacadas com ácido. Para você ter uma ideia da extensão da brutalidade, um grupo de meninas foi atacado por homens de motocicleta que atiraram ácido nelas. "Motivo": elas não poderiam frequentar a escola. Uma das meninas, Shamsia, de apenas 17 anos foi entrevistada em sua cama de hospital. Ela declarou: “Eu irei à escola, mesmo que me matem. Minha mensagem para os inimigos é que, se eles fizerem isso 100 vezes, eu ainda continuarei meus estudos”. 
Os direitos humanos, direitos das mulheres são violados, dia após dia, e as mulheres são mutiladas barbaramente, cadê a ONU?

Segundo a ONU, 87% das afegãs foram vítimas de alguma forma de maus-tratos. Além disso, as mulheres nesse país têm a menor renda per capita do planeta, e sua expectativa de vida é de 44 anos. Por outro lado, 57% se casam antes dos 16 anos, e o índice de mortalidade materna é o segundo maior do mundo.

ABSURDO!!!

Nesses países a mulher é vista como mera coisa, objeto e ainda há quem diga que não, basta verificar em sites de pesquisa que estará dizendo que essas verdades, na realidade é um mito, acredita?

Então vamos ver se nós é que estamos entendendo tudo errado...

Em seu livro, Al-Musanaf (Vol. 1, parte 2, página 263), Abu Bakr Ahmed Ibn Abd Allah (um dos sábios muçulmanos) disse: "Umar (o Justo Califa) estava certa vez falando, quando sua esposa o interrompeu, e ele disse a ela: ‘Você é um brinquedo, se precisar de você, eu a chamo’". Amru Bin Al Aas (também um Califa) disse: "Mulheres são brinquedos; escolha uma" (Kans-el-Ummal, Vol. 21, Hadith N° 919). O próprio Maomé disse: "A mulher é um brinquedo, quem quiser levá-la, deve cuidar dela", segundo Ahmed Zaki Tuffaha, na página 180 do livro Al-Mar ah wal-islam (A Mulher e o Islamismo).

Alguns pontos considerados no islamismo:
  • A superioridade do homem sobre a mulher
  • A mulher é deficiente em inteligência e em religião
  • A mulher é deficiente em gratidão
  • As mulheres são semelhantes a uma costela curvada
  • Casamento forçado 
  • A importância do contrato de casamento 
  • O número de esposas

Sem mais comentários nessa lista de horrores e hipocrisia!
Apenas leiam o que consta nesse site:

http://www.islamismo.org/mito_e_realidade.htm 

Tirem as suas conclusões e depois vejam esse vídeo:


OBS: Utilizado fontes externas in site para esta postagem.

domingo, 10 de outubro de 2010

Entidades produzem documento sobre igualdade de gênero na educação brasileira

 

Adital - O Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), a ONG Ação Educativa e outras organizações estão produzindo um documento sobre a equidade de gênero na educação do Brasil, com o objetivo de desenvolver ações para superar a desigualdade e a violência de gênero. O material sobre 'Educação Não Sexista e Anti-Discriminatória' deverá estar pronto até o final de novembro e trará um diagnóstico regional a respeito da educação e das relações de gênero.

De acordo com a integrante da coordenação executiva de Ação Educativa e Relatora Nacional para o Direito Humano à Educação (Plataforma Dhesca/Brasil), Denise Carreira, o informe brasileiro terá dados sobre temas que afetam o desempenho escolar de meninas, jovens e mulheres, como gravidez na adolescência, violência nos estabelecimentos de ensino, discriminação regional e desigualdade racial.

Mais informações sobre a iniciativa podem ser obtidas no site www.educacion-nosexista.org.

Fonte: Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

sábado, 9 de outubro de 2010

Mídia e Violência doméstica - Capítulos de uma novela da vida real


Hoje foi ao ar o capítulo da novela Passione que tratou da relação extraconjungal de Stela e Agnelo e  me causou indignação o decorrer dessa história. Nesta cena, Saulo (esposo da personagem Stela) descobre a traição através de sua filha (Lorena). O que quero registrar aqui de fato não são esses personagem fictícios ou notícias de televisão, mas o que pode repercutir na sociedade a partir da cena que ocorreu.

Meus olhos saltaram quando vi essa cena que o personagem Saulo espanca sua esposa, pelo fato dela ter o traído. A personagem-mulher Stela sofre lesões, com tapas e agressões verbais, sendo chamada de "safada", "vagabunda".

Vivemos numa sociedade machista, patriarcal e discriminatória e muitas mulheres tem lutado para quebrar o silêncio e alcançar a igualdade, equidade e autonomia. Então quando me deparo com uma cena em que há violência doméstica, sinto necessidade de deixar o meu REPÚDIO e mobilizar outras mulheres sobre este problema da violência doméstica que rompe a integridade e viola os direitos humanos, além da banalização da injustiça.

Provavelmente, será dito que esta é "apenas" a realidade de muitas mulheres, por isso que passaram essa cena. Mas e aí? Ficará por isso mesmo? Pois a novela segue essa tendência de colocar a mulher submissa, fragilizada, da "punição" em situação de adultério, propagando as relações de dominação do homem sobre a mulher e valorizando a cultura machista.

Não é admissível que a cena não enquadre  a Lei Maria da Penha, que trata da violência domética conforme Artigo 5º: 

Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.
 

A mídia, é formadora de opinião e com certeza muitos/as telespectadores/as assistiram esta cena  e podem considerar essa "situação normal", ou culpabilizar a mulher pela sua traição, tendo como "merecida" as agressões. Em poucos minutos de pesquisa, vi muitas telespectadoras chocadas com a naturalização da violência contra mulher, o problema é quando se permanece no silêncio, na dor, nas lágrimas... Sendo esta a realidade de muitas brasileiras, por isso mesmo não podemos ser CEGOS,SURDOS E MUDOS diante disto, contribuindo com a violência,  com a ideologia dominante sendo reproduzida através da mídia e refletindo na sociedade, principalmente, nos interiores das casas. Acredito, pelo que vi, que quem assiste a novela deve estar esperando uma resposta, ou seja, que Stela denuncie  personagem Saulo  para que  ele não fique impune e assim seja preso. Se o "escritor"-homem não receber as críticas, já posso imaginar o resultado!

Me recuso a ver essa novela!

 Somos mulheres na história: do silêncio ao GRITO, da obscuridade à VISIBILIDADE.
Chega de violência, Lei 11.340 neles!

Combate a violência contra a mulher!



A sociedade se pauta nas diferenças e esta gera os desiguais:
  • Pobres x ricos
  • Homens x mulheres
  • Adultos x crianças
  •  Brancos x negros, índios
A violência doméstica é fruto da DESIGUALDADE entre homens e mulheres, em especial, nas relações afetivas, no espaço doméstico. Às vezes, a CASA é o lugar mais perigoso para muitas mulheres! É o espaço da sua dor. A violência contra as mulheres se dá de várias formas. A mais visível é a agressão física, mas as outras são tão dolorosas quanto esta. 
Há uma forma de violência contra a mulher que é a que mexe com o nosso lado afetivo, com os sentimentos, faz com que as mulheres se sintam culpadas, humilhadas, desprezadas e aterrorizadas. Proíbe a mulher de ter amizades, de sair de casa, de estudar, de trabalhar, não respeita suas opiniões e não permite que ela tome decisões.

A Educação sexista e racista
 
A escola reproduz a sociedade e ela enfrenta um dilema constante que é o de transformar uma dada realidade. A educação reproduz o sexismo, que são as relações desiguais entre os gêneros, o racismo, a homofobia, o preconceito. Reproduz a cultura da competitividade, da posse, do desrespeito e da agressividade, os pilares da violência. A Cultura androcêntrica. É a cultura masculina, a cultura do homem-macho, baseada em valores e mitos masculinos. A sociedade valoriza o masculino em detrimento do feminino, atribuindo a ambos, papéis diferenciados e desiguais. O poder do homem está presente, independente da classe social ou da raça a que pertença.  As mulheres continuam a ser discriminadas e violentadas. O machismo é a base da violência contra a mulher.

Autora: Valquiria Alencar